Na reunião de hoje, os dirigentes da MURPI assumiram que "os direitos dos reformados, pensionistas e idosos não podem ficar confinados nem suspensos", pelo que exigiram "medidas políticas que mitiguem os impactos negativos neste grupo social", conforme comunicado enviado às redações.
Entre aquelas medidas estão a valorização e atualização das pensões, o aumento do valor do Indexante dos Apoios Sociais e a atualização do Complemento Solidário para Idosos, do Complemento por Dependência e de outras prestações sociais.
Em outro plano, a MURPI quer o reforço do Serviço Nacional de Saúde, "com o aumento de médicos, enfermeiros e outros profissionais para dar resposta urgente no tratamento e vigilância de doentes não Covid, assegurar os programas de rastreio oncológico e o reforço dos Serviços de Saúde Mental".
Na sua agenda de objetivos estão ainda a criação de uma rede pública de equipamentos de apoio à terceira idade e uma rede de transportes de custos financeiros acessíveis e com horários adequados e frequentes.
A direção da MURPI reclama por fim rendas acessíveis e apoiadas e a requalificação das habitações, bem como apoios técnicos e financeiros às associações de reformados.
Este conjunto de reivindicações vai agora ser discutido no contexto da mobilização dos dirigentes e ativistas da MURPI com vista ao seu X Congresso Nacional, marcado para maio de 2022.
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