Alívio fiscal? "Não parece estar previsto, o que é bastante negativo"

Francisco Calheiros defende que era "altura para pensarmos numa baixa de impostos generalizada", mas não parece que "haja neste momento vontade por parte do Governo de haver esta baixa da parte fiscal".

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Notícias ao Minuto
06/10/2021 13:23 ‧ 06/10/2021 por Notícias ao Minuto

Economia

Francisco Calheiros

O alívio fiscal pedido por várias confederações não deverá estar em cima da mesa para o próximo ano. O presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, adiantou que isso "não parece estar previsto [no OE2022], o que no nosso entender é bastante negativo". 

"Aquilo que hoje o secretário de Estado do Tesouro nos veio aqui dizer foi exatamente isso: não nos parece que haja neste momento vontade por parte do Governo de haver esta baixa da parte fiscal. Todos sabemos que a situação fiscal em Portugal quer para as famílias quer para as empresas é extremadamente pesada e era altura para pensarmos numa baixa de impostos generalizada", disse Francisco Calheiros, em declarações aos jornalistas, no final da Comissão Permanente da Concertação Social.

Contudo, "as palavras que o senhor secretário de Estado nos deu não vão de facto nesse sentido", revelou ainda o presidente da CTP. 

O Conselho Nacional das Confederações Patronais (CNCP) defendeu que o OE2022 deve prever o alívio da carga fiscal para empresas e famílias, sublinhando que o documento pode ser "uma oportunidade para uma retoma vigorosa".

Relativamente ao documento de "68 páginas" sobre a Agenda do Trabalho Digno, Francisco Calheiros disse que vão "ter de olhar com toda a atenção para este documento". Foi ainda marcada uma nova reunião para sexta-feira da próxima semana e o presidente da CTP remeteu mais comentários para essa altura.

Na última reunião acerca da Agenda do Trabalho Digno, em 17 de setembro, os parceiros sociais afirmaram não esperar um "consenso profundo" sobre as propostas em discussão, lamentando que o documento não tenha sido entregue com mais tempo e vincando que este não dá resposta a questões fundamentais.

Leia Também: OE2022: BE contra ideia de debate orçamental "às décimas de défice"

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