Após reunião com PR, patrões pedem solução "suficientemente estável"
Francisco Calheiros diz que os patrões esperam que seja encontrada uma solução "suficientemente estável" para que sejam feitas as "reformas estruturais" e se regresse ao "crescimento económico".
© Global Imagens
Economia Francisco Calheiros
O presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, disse esta sexta-feira que o país precisa de uma solução "suficientemente estável" para voltar ao crescimento económico, depois de a proposta do Orçamento do Estado para 2022 ter sido chumbada. Os patrões estiveram reunidos, até esta hora, com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
"Aquilo que esperamos é que saia um figurino que seja suficientemente estável para que isso possa fazer as reformas estruturais que o país tanto precisa e voltarmos ao crescimento económico. Esta é a posição das entidades patronais", disse Francisco Calheiros, em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP3.
"A crise está instalada. Portanto, o que dizemos é que com reflexão e com medidas ponderadas saia uma fórmula que permita voltarmos ao crescimento económico", acrescentou Francisco Calheiros, que tinha a seu lado João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços, e António Saraiva, da Confederação Empresarial de Portugal.
O Presidente da República recebe, esta sexta-feira, os parceiros sociais no Palácio de Belém, em Lisboa. Estas audiências, que já estavam previstas antes do 'chumbo' da proposta do OE2022, acontecem numa altura em que o Presidente ainda está em silêncio sobre o que virá a seguir.
De acordo com uma nota publicada no site da Presidência, Marcelo receberá conjuntamente as Confederações patronais CAP, CCP, CIP e CTP, às 14h00. Depois, às 17h30 recebe a CGTP-IN, às 18h30 a UGT e às 19h30 o Presidente do Conselho Económico e Social (CES).
Estas são as primeiras audiências que o Presidente vai realizar de uma série de outras já agendadas até à próxima quarta-feira. Marcelo disse que vai ouvir os partidos e o Conselho de Estado nos termos impostos pela Constituição para a dissolução do parlamento.
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