"Enquanto sociedade e comunidade, cada um deve passar a valorizar mais o investimento que o país faz com o seu Orçamento do Estado na área da Ciência", acrescentou.
Numa visita ao Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde (ICNAS) da Universidade de Coimbra, que serviu para inaugurar dois Tomógrafos PET e um Sistema de Informação, Ana Abrunhosa admitiu que gostaria mais de ver uma autarquia a solicitar investimento num parque de ciência e tecnologia ou centro de investigação, do que numa estrada ou betão.
"Não quero com isso dizer que esses investimentos não são necessários, mas o nosso cidadão ainda valoriza mais o buraco na estrada do que provavelmente estes investimentos na área da ciência, porque não vê, muitas das vezes, esse resultado no imediato", apontou.
No entanto, a ministra da Coesão Territorial considerou que a pandemia já ajudou a mudar mentalidades, no que toca ao valor e à confiança que são dados à ciência.
"Isso é muito bom, pois significa que, em futuros Orçamentos do Estado, a fatia a canalizar para a Ciência terá que ser maior porque o cidadão também reclama melhores condições", referiu.
Ao longo da sua intervenção, a governante aludiu ainda ao número de projetos da área da ciência apoiados por fundos europeus.
"No Portugal 2020, considerando quer todos os programas operacionais regionais, quer os programas operacionais nacionais, já apoiámos mais de 1.500 projetos na área da ciência, que implicam um investimento de mais de mil milhões de euros", destacou.
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