Na zona euro, a inflação homóloga atingiu os 4,9% - o valor mais alto desde o início da série, em 1997 -, que se compara com os 4,1% de outubro e com os -0,3% de novembro de 2020.
Na UE, a taxa de inflação homóloga chegou aos 5,2%, face aos 4,4% de outubro e os 0,2% de novembro de 2020, atingindo também um novo máximo desde 1997.
Considerando as componentes da inflação, a energia foi a que conheceu a maior subida em novembro: 27,5%, face aos 23,7% de outubro.
A taxa de inflação homóloga ficou acima dos 2% em todos os Estados-membros, com Portugal a apresentar a segunda menor (2,6%), depois de Malta (2,4%) e seguido da França (3,4%), enquanto as mais altas se registaram na Lituânia (9,3%), Estónia (8,6%) e Hungria (7,5%).
Face a outubro, o indicador manteve-se estável na República Checa e aumentou nos outros 26 Estados-membros.
Em julho, o Banco Central Europeu (BCE) informou que a sua nova estratégia contempla um objetivo de inflação simétrica de 2% a médio prazo, uma meta mais flexível, admitindo desvios temporários e moderados.
O objetivo de inflação definido pelo BCE até agora era uma taxa próxima, mas ligeiramente abaixo de 2%.
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