Ainda assim, segundo o Relatório de Estabilidade Financeira do regulador do setor segurador, "no total de 38 empresas de seguros a operar no mercado nacional, 21 viram os seus lucros reduzir face ao período homólogo, embora apenas duas empresas tenham apresentado resultados líquidos negativos".
Quanto à solvência do conjunto das empresas sob supervisão prudencial da ASF, refere o relatório que, em setembro de 2021, se registava "um reforço assinalável da posição do setor segurador" face ao final de 2020.
Em setembro de 2021, o setor segurador melhorou para 215% o rácio de cobertura do SCR (requisito de capital de solvência) e para 598% o rácio de cobertura do MCR (requisito de capital mínimo).
Segundo a ASF, o atual ambiente de taxas de juro muito baixas tem sido "particularmente desafiador para os setores segurador e dos fundos de pensões" quer ao nível da sustentabilidade das rendibilidades dos títulos de dívida (caso das dívidas de Portugal, Espanha e Itália), quer no desconto dos passivos das empresas de seguro e na valorização das responsabilidades, o que -- diz -- vem "pressionando as métricas de solvência dos operadores".
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