O salário mínimo é inferior a 1.000 euros em 13 países da União Europeia e em seis países ultrapassa os 1.500 euros, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat.
Segundo o gabinete de estatísticas da UE, os 21 Estados-membros da UE que têm salários mínimos nacionais podem ser divididos em três grupos principais com base nos rendimentos: os que recebem menos de 1.000 euros, os que recebem cerca de 1.000 euros e os que recebem mais de 1.500 euros.
Em janeiro de 2022, 13 Estados-membros tinham salários mínimos inferiores a 1.000 euros por mês: Bulgária (332 euros), Letónia (500 euros), Roménia (515 euros), Hungria (542 euros), Croácia (624 euros), Eslováquia (646 euros), República Checa (652euros), Estónia (654 euros), Polónia (655 euros), Lituânia (730 euros), Grécia (774 euros), Malta (792 euros) e Portugal (823 euros).
Vale sublinhar, contudo, que o valor considerado pelo Eurostat é uma estimativa, considerando a existência dos 13.º e 14.º meses, os subsídios de férias e de natal. No nosso país, este ano o salário mínimo subiu para 705 euros, face aos anteriores 665 euros, o que representa um aumento de 40 euros.
Por outro lado, na Eslovénia (1.074 euros) e em Espanha (1.126 euros) os salários mínimos rondavam pouco mais de 1.000 euros por mês.
Nos restantes seis Estados-membros os salários mínimos eram superiores a 1.500 euros por mês: França (1.603 euros), Alemanha (1.621 euros), Bélgica (1.658 euros), Holanda (1.725 euros), Irlanda (1.775 euros) e Luxemburgo (2.257 euros).
🆕Out now: First 2022 data on minimum wages in the EU
— EU_Eurostat (@EU_Eurostat) January 28, 2022
As of 1 January 2022, 21 out of the 27 🇪🇺 Member States have national minimum wages.
Monthly minimum wages were ⬇️below €1 000 in 13 EU countries and ⬆️above €1 500 in 6 countries.
https://t.co/fZS8I8O2lZ pic.twitter.com/Y3sqVXoAzT
[Notícia atualizada às 10h29]
Leia Também: SMN? Ferreira acusa adversários de "fugir ao que conta: aumentos agora"