Há cada vez mais empresas russas a mostrar interesse em abrir contas em bancos chineses, em resposta às sanções económicas que foram aplicadas por causa da guerra na Ucrânia, de acordo com a Reuters, que cita uma fonte familiarizada com o assunto.
"Nos últimos dias, entre 200 a 300 empresas abordaram-nos para abrir novas contas", disse uma fonte que trabalha na filial de um banco estatal chinês em Moscovo à agência de notícias.
A Reuters conta que a mesma fonte recusou ser identificada, uma vez que não está autorizada a falar com os meios de comunicação social.
Não é clara a procura por contas nos bancos chineses, mas a mesma fonte disse à agência de notícias que muitas das empresas que estão a tentar a transferência têm operações na China.
A invasão russa à Ucrânia entra hoje no oitavo dia, deixando um rasto de morte e destruição, provocando o êxodo de mais de um milhão de pessoas e mobilizando milhares de euros em ajuda militar e humanitária a Kyiv.
A lista de pessoas singulares e coletivas alvo de sanções da UE - designadamente congelamento de ativos e proibição de viajar para ou pelo espaço comunitário - no quadro da agressão militar russa à Ucrânia ascende já a 702 indivíduos e 53 entidades.
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