Numa nota publicada na página oficial do Governo, o Ministério para as Comunidades e Desenvolvimento Territorial anunciou que o executivo "controlará os preços de uma série de bens de primeira necessidade para as pessoas".
A lista inclui farinha, massa, pão, carne, leite e outros produtos alimentares, mas "também certos grupos de medicamentos e combustíveis".
Os preços serão controlados pelas "administrações militares juntamente com a Polícia Nacional, o Serviço Estatal de Segurança Alimentar e Proteção do Consumidor, o Serviço Estatal de Medicamentos e Controlo de Medicamentos", lê-se na nota do ministro Oleksii Chernyshov.
"Assim, não haverá concorrência desleal e aumentos de preços. Agora é o momento de nos unirmos e cuidarmos uns dos outros", acrescentou.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, decretou a lei marcial no país em 24 de fevereiro, no dia da invasão russa, por um período de 30 dias.
Após 13 dias de combates, desconhece-se o número real de vítimas da guerra, que provocou a destruição em algumas cidades e a fuga de mais de dois milhões de pessoas da Ucrânia para países vizinhos.
A invasão foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas contra Moscovo.
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