Biden irá "anunciar ações destinadas a sancionar a Rússia pela sua guerra injustificada e não provocada" contra a Ucrânia, indicou a Casa Branca, em comunicado.
A medida responde aos apelos do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, às autoridades norte-americanas e ocidentais para cortar as importações de hidrocarbonetos da Rússia.
Os EUA deverão agir sozinhos nesta medida, mas em estreita consulta com os aliados europeus, que são mais dependentes do fornecimento de energia russo.
Se por um lado, os EUA não importam gás natural russo, esta matéria-prima oriunda da Rússia é responsável por um terço do consumo de combustível fóssil da Europa, em particular na Alemanha.
Na segunda-feira, o chanceler alemão, Olaf Scholz, avisou que as importações de energia fóssil da Rússia são "essenciais" para a "vida diária dos cidadãos" e que, por agora, o abastecimento do continente não pode ser garantido de outra forma.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.
Os ataques provocaram também a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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