Segundo adiantaram fontes próximas ao processo à Bloomberg, Pequim está em conversações com as próprias empresas estatais, incluindo a China National Petroleum Corp., China Petrochemical Corp., Aluminium Corp. of China e China Minmetals Corp., sobre quaisquer oportunidades para potenciais investimentos em empresas ou ativos russos.
O objetivo de qualquer acordo, segundo a Bloomberg, seria reforçar as importações da China à medida que procura intensificar o foco em energia e segurança alimentar, e não como uma demonstração de apoio à invasão da Rússia na Ucrânia.
As mesmas fontes referiram que as conversações ainda estão numa fase inicial e poderão não se traduzir necessariamente num acordo.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 406 mortos e mais de 800 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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