"Normalmente já éramos solicitados para o preenchimento da declaração, mas este ano, como está mais complexo, e com a redução do reembolso, as pessoas estarão com receio de estar a fazer algo mal, recorrendo a profissionais", disse à Lusa a bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC), Paula Franco.
A procura por profissionais para o cumprimento desta obrigação declarativa não é de agora, o que se deve ao facto de algumas situações que envolvem o IRS se terem tornado mais complexas nos últimos anos por contemplarem várias soluções.
É o caso, por exemplo, do regime de tributação de ativos mobiliários ou criptoativos ou dos rendimentos de rendas, que passaram a contemplar taxas diferentes para quem tem contratos habitacionais de longa duração e para quem tem contratos de arrendamento habitacional ou outros.
Ter contas bancárias no estrangeiro e a necessidade de as declarar no IRS também veio trazer alguma complexidade ao processo (ainda que seja necessário indicar apenas o IBAN), sendo que, no caso da Revolut, Paula Franco lembre que se a conta estiver associada à sucursal que a 'fintech' entretanto abriu em Portugal, esta declaração já não é necessária.
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