O presidente da Emirates, Tim Clark, anunciou, esta terça-feira, que vai continuar a operar voos para Rússia, à margem do World Government Summit, um evento anual que decorre no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
"Até que o estado, o nosso proprietário, nos exija que voemos até lá, vamos continuar", disse Tim Clark, citado pela Reuters, acrescentando que há "imensas razões" pelas quais continuavam a aterrar na Rússia.
"Nós levamos bens humanitários. Temos organizações não-governamentais a voar connosco para dentro e fora da Rússia. Temos a comunidade diplomática a entrar e sair da Rússia", explicou o responsável pela companhia aérea, acrescentando que a Emirates está a servir como "atenuante, facilitador, sem tomar uma posição política por agora".
A maioria das companhias aéreas ocidentais cancelou as operações na Rússia, na sequência da invasão das tropas russas na Ucrânia.
O conflito, que vai já no 34.º dia, começou a 24 de fevereiro, com Vladimir Putin a chamar de "operação especial militar" à invasão da Ucrânia.
Decorreu hoje o encontro entre as delegações dos dois países, por forma a acharem uma forma de acabarem com o conflito.
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