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Combustível seria 27 cêntimos mais caro sem medidas fiscais, diz Medina

O ministro das Finanças, Fernando Medina, disse, esta sexta-feira, que os portugueses pagam hoje menos 27 cêntimos por litro de combustível do que pagariam sem as medidas fiscais implementadas pelo Governo para mitigar o impacto dos preços da energia.

Combustível seria 27 cêntimos mais caro sem medidas fiscais, diz Medina
Notícias ao Minuto

16:31 - 13/05/22 por Lusa

Economia Rússia/Ucrânia

"Cada português paga hoje menos 27 cêntimos por litro quando vai à bomba de gasolina do que pagaria sem qualquer medida pública. Repito: sem as medidas que tomámos na área fiscal, os portugueses pagariam mais 27 cêntimos por litro de combustível do que hoje pagam", disse hoje durante uma audição na Comissão de Orçamento e Finanças (COF), no âmbito da discussão sobre a proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).

Fernando Medina sublinhou que no total, entre novembro e o final de junho, e considerando os subsídios a empresas e famílias e os impostos que o Estado deixou de cobrar, contabiliza 700 milhões de euros em apoios.

O governante realçou ainda que o OE2022 inclui ainda 55 milhões de euros para apoiar as famílias mais vulneráveis com uma prestação única de 60 euros, e uma ajuda de 10 euros por mês na compra de botijas de gás, durante três meses, e o subsídio às empresas com uso intensivo de gás, totalizando 160 milhões de euros de apoio.

"O Orçamento responde à conjuntura e prolonga a linha política que seguimos desde 2016 de reforço dos rendimentos das famílias. Neste, nunca é demais sublinhar a trajetória de subida do salário mínimo nacional, que em 2022 subiu 6%, para 705 euros, ou seja, mais 560 euros anuais", vincou.

Fernando Medina defendeu ainda que os dados trimestrais relativamente ao Produto Interno Bruto (PIB) indicam que o objetivo de crescimento para 2022 inscrito no Orçamento é alcançável.

"Entre os 11 países da União Europeia que já apresentaram dados, a economia portuguesa foi a que mais cresceu", disse.

Perante a incerteza, Fernando Medina assinalou que "não há orçamento no mundo, mesmo nas economias mais ricas, que consiga defender tudo e todos de um choque desta magnitude".

Leia Também: Política pública cumpre objetivos? "Não há instrumentos" para verificar

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