No primeiro trimestre de 2021, o BNU registou lucros de 109,4 milhões de patacas (12,8 milhões de euros).
"O resultado financeiro do banco continuou a refletir o efeito da descida das taxas de juro, ao mesmo tempo que surgiram incertezas acrescidas da economia global e de Macau, tendo a margem financeira registado um decréscimo de 6,7 milhões de patacas [787 mil euros] em comparação com 2021, sendo que as comissões líquidas diminuíram 9,1 milhões de patacas [1,06 milhões de euros]", pode ler-se no comunicado do BNU enviado à Lusa.
No balanço trimestral, o banco revelou ainda que, com o "crescimento da integração financeira da Grande Baía (GBA) e a introdução da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin", a sucursal da instituição em Hengqin "continuou a atender especialmente às necessidades financeiras dos investidores de Macau e Hong Kong, incluindo indivíduos e companhias".
Para o futuro, aquela agência do BNU espera "dedicar-se ao reforço da ligação" entre a China Continental, Macau e os países de língua portuguesa, fornecendo "apoios financeiros e auxiliando no desenvolvimento de negócios" e no apoio "a uma maior diversificação económica da Grande Baía".
A Grande Baía é um projeto de Pequim que tem como objetivo criar uma metrópole mundial a partir das regiões administrativas especiais chinesas de Macau e de Hong Kong, e nove cidades da província de Guangdong, onde habitam mais de 60 milhões de habitantes.
O BNU, do Grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD) é, juntamente com o Banco da China, banco emissor de moeda em Macau.
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