A Metro do Porto vai reforçar a operação no âmbito das festividades de São João a partir das 20h00 desta quinta-feira, dia 23 de junho, véspera do feriado, estando ainda condicionada a operação entre o Porto e Gaia.
"A partir das 20:00 do dia 23, a operação do metro será realizada sempre em veículos duplos e com um reforço da operação em todas as linhas, excepção feita à Linha Violeta (E) [que serve o aeroporto], que encerrará no horário habitual (à 01:00)", pode ler-se numa nota oficial publicada pela empresa.
De acordo com a comunicação da Metro do Porto, "as estações de referência, atendendo aos pontos fortes da festa, serão as de São Bento, Aliados e Casa da Música", num ano em que as festividades, no Porto, se dividem entre o Palácio de Cristal, Largo do Amor de Perdição (na Cordoaria) e Casa da Música.
Quanto à linha Amarela (D), que liga o Porto a Vila Nova de Gaia, "a partir das 23:45, devido ao encerramento da circulação na Ponte Luís I, por causa do fogo de artifício no rio, a circulação far-se-á apenas nos segmentos Hospital de São João/São Bento [Porto] e General Torres/Santo Ovídio [Gaia]".
"A retoma plena desta linha acontecerá logo que as forças de segurança tenham assegurado condições para tal, o que deverá suceder pelas 04:00, tendo em conta o ocorrido em anos anteriores", antecipa a Metro do Porto.
Em 2019, último ano em que se realizaram as festividades, que estiveram interrompidas dois anos devido à pandemia de covid-19, "a procura pelo serviço do Metro nesta noite materializou-se em mais 100 mil validações adicionais".
Este ano "a expectativa é que um número idêntico seja atingido", recomendando a Metro do Porto "a compra ou carregamento antecipado dos títulos Andante".
As festividades do São João, no Porto, regressam, de 23 para 24 de junho, "descentralizadas" por três palcos da cidade e com o fogo de artifício a ser lançado a partir do rio Douro, anunciou o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, no dia 07 de junho.
O habitual palco na Avenida dos Aliados será, este ano, substituído por três palcos: um na praça do Rossio nos Jardins do Palácio de Cristal, outro no Largo Amor de Perdição (na zona da Cordoaria) e por último, um na praça da Casa da Música.
Rui Moreira salientou que a "pressão" na Avenida dos Aliados era "muito grande" e que, neste momento, com as obras do metropolitano em curso, não existem "condições para fazer um grande concerto".
No dia 23 de junho, sobem ao palco do Palácio de Cristal, pelas 20:00, Romana, Saul e Marante. Já pelas 22:00, no Largo Amor de Perdição, os foliões são Toy e José Malhoa e pelas 23:30, na praça da Casa da Música, é a vez de Chico da Tina.
Leia Também: O que acontece se não pagar o IMI dentro do prazo legal?