Cerca das 09:15 em Lisboa, o PSI avançava 0,89% para 5.967,19 pontos, com 13 'papéis' a subirem e dois a descer de cotação.
Às ações da Galp seguiam-se as dos CTT e da EDP Renováveis, que se valorizavam 1,62% para 3,14 euros e 1,54% para 24,41 euros.
As ações Jerónimo Martins, Greenvolt e da Altri eram outras das que mais subiam, designadamente 1,04% para 21,34 euros, 1% para 8,06 euros e 0,88% para 6,30 euros.
As cotações das outras sete ações que subiam registavam acréscimos de cotação entre 0,15% e 0,84%.
Em sentido contrário, as ações da NOS e da Sonae eram as únicas que desciam, designadamente 0,69% para 3,72 dólares e 0,53% para 1,12 euros.
O PSI (Portugal Stock Index) é desde 21 de março o principal índice da Bolsa de Lisboa com uma primeira carteira composta por 15 das 19 empresas que integravam o antecessor PSI20.
Na Europa, as principais bolsas negociavam hoje em alta, a pensar já na reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) na próxima quinta-feira.
Esta semana, além da realização da reunião de política monetária do BCE na quinta-feira, os investidores aguardam a publicação dos PMI preliminares de julho, bem como resultados empresariais do segundo trimestre.
Na quinta-feira, o conselho do BCE dará a conhecer as diretivas de política monetária num contexto marcado pelo dado preliminar da inflação na zona euro em junho, de 8,6% em termos homólogos, e da inflação subjacente, que exclui alimentos frescos e energia, de 4,6%, também em termos homólogos.
Os mercados também antecipam uma subida das taxas diretoras de 0,25 pontos percentuais.
Na quarta-feira, os mercados estarão focados nos dados da inflação do Reino Unido e do Canadá.
Os investidores temem que as pressões inflacionistas obriguem os bancos centrais a acelerar o ritmo das subidas das taxas de juro, aumentando assim o risco de recessão.
Na passada quarta-feira, soube-se que a taxa de inflação homóloga nos EUA em junho acelerou para 9,1%, um novo máximo em 40 anos.
A inflação nos Estados Unidos manteve a tendência ascendente e em junho atingiu 9,1%, uma taxa não registada desde 1981 e alimentada, como vem sendo habitual nos últimos meses, pelo encarecimento da energia e dos alimentos.
Depois desta taxa de inflação em junho nos EUA é natural que a Reserva Federal dos EUA (Fed) intensifique o ritmo da subida das taxas de juro para tentar travar a procura e adaptá-la à oferta, referiram analistas da Renta 4, citados pela Efe.
Entretanto, no atual cenário de elevada incerteza, o euro hoje estava a recuperar face ao dólar, depois de ter fechado abaixo da paridade em 14 de julho (0,9991 dólares).
No outro lado do Atlântico, Wall Street terminou em alta na sexta-feira, com o Dow Jones a subir 2,15% para 31.288,26 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a valorizar-se 1,79% para 11.452,42 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em baixa no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0136 dólares, contra 1,0180 na sexta-feira, depois de ter terminado em 14 de julho abaixo da paridade, a 0,9991 dólares, um mínimo desde 2002.
O barril de petróleo Brent para entrega em setembro abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 103,71 dólares, contra 101,16 dólares na sexta-feira.
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