Os preços dos alimentos têm estado a subir desde o início da guerra e a última semana - entre 13 e 20 de julho - não foi exceção: um cabaz de bens alimentares essenciais registou um acréscimo de 0,37% (mais 0,74 cêntimos), custando agora um total de 205,54 euros, revela uma análise da DECO Proteste.
"Desde 23 de fevereiro, véspera da explosão do conflito armado na Ucrânia, o mesmo cabaz de produtos alimentares já aumentou 11,94% (21,91 euros)", indica a organização de defesa do consumidor, que tem feito esta monitorização dos preços todas as semanas.
Quais os preços que mais subiram na semana em análise?
"Na última semana, entre 13 e 20 de julho, os dez produtos com maiores subidas de preço foram os cereais integrais (mais 26%), o arroz agulha (mais 11%), o atum posta em azeite (mais 9%), o tomate (mais 9%), a massa espirais (mais 9%), a perna de peru (mais 8%), os medalhões de pescada (mais 6%), as ervilhas ultracongeladas (mais 6%), os douradinhos de peixe (mais 6%) e a maçã Gala (mais 6%)", revela a DECO.
A mesma análise revela também que "analisando exclusivamente as categorias de produto com maiores subidas de preços, entre 23 de fevereiro e 20 de julho, o peixe e a carne são as que mais se destacam, com subidas de 15,80% e 14,87%, respetivamente".
A DECO Proteste monitoriza os preços de um cabaz de 63 produtos alimentares essenciais, que inclui bens como peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga.
"Começamos por calcular o preço médio por produto em todas as lojas online do nosso simulador em que se encontra disponível, e depois, somando o preço médio de todos os produtos, obtemos o custo do cabaz para um determinado dia", explica.
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