Foi publicada, esta segunda-feira, em Diário da República o despacho que altera algumas regras da segunda edição do programa extraordinário de estágios na administração direta e indireta do Estado.
Com estas alterações "criam-se condições para que um mais elevado número de jovens com formação superior possa aceder ao programa e que mais serviços e organismos da administração direta e indireta do Estado possam integrar o mesmo, colhendo frutos do rejuvenescimento do saber transmitido pelas instituições de ensino superior na criação da geração de portugueses mais qualificados".
O programa EstágiAP XXI é financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) ao abrigo da reforma "Capacitação da AP -- formação de trabalhadores e gestão do futuro", um concurso com uma dotação de 12,3 milhões de euros.
No dia 5 de maio, fonte oficial do Ministério da Presidência disse à Lusa que a 2.ª edição do programa de estágios da administração pública financiados pelo PRR, que prevê mais de 1.000 vagas para jovens licenciados, recebeu 135 candidaturas das entidades públicas.
"No total, 135 entidades da administração central direta e indireta do Estado candidataram-se aos estágios financiados no âmbito do PRR, ultrapassando o número de vagas", que serão superiores a 1.000, disse então a fonte.
Os estágios têm a duração de nove meses e destinam-se a jovens licenciados até aos 30 anos, ou até aos 35 anos com deficiência e/ou incapacidade, que se encontrem à procura do primeiro emprego ou de novo emprego correspondente à sua área de formação.
A bolsa de estágio é de 1.007,49 euros ilíquidos, valor correspondente à primeira posição remuneratória da carreira de técnico superior e nível remuneratório 11 da Tabela Remuneratória Única e os estagiários têm também direito a subsídio de refeição.
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