"Vejam o que está a acontecer em Espanha e no Reino Unido, com as contas da eletricidade a aumentarem 60%, 70%, 80%, enquanto nós temos um aumento de 4%. Não estou a dizer que este aumento é pequeno, mas insisto que vejam como o Presidente [Emmanuel Macron] e o seu Governo amorteceram o choque", afirmou Le Maire aos jornalistas em Metz, no norte do país.
Segundo a Efe, Le Maire foi questionado várias vezes sobre o aumento recorde do preço por grosso da eletricidade em França para 2023 (até mil euros por megawatt-hora, contra 85 euros há um ano) e o seu impacto nos orçamentos familiares.
"Não o escondemos. Em janeiro de 2023 haverá aumentos no preço do gás e da eletricidade, mas eles serão atenuados, como temos vindo a fazer há 14 meses. Não queremos que a inflação se traduza em brutalidade económica contra os nossos compatriotas", atirou.
Perante o agravamento dos preços da energia devido a guerra na Ucrânia, o executivo de Macron limitou os aumentos de gás e eletricidade para os consumidores privados, num esforço equivalente a 20.000 milhões de euros para os cofres do Estado.
Leia Também: Custo da energia? Ministro diz que britânicos vão precisar de apoios