Governo quer voos diretos com o Funchal e mais voos para a Venezuela
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, congratulou-se no sábado com a recente retoma das operações aéreas da TAP para a Venezuela, mas sublinhou que faltam voos diretos ao Funchal e mais empresas a voar.
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"Há outra questão muito importante que é sempre falada, que são as ligações aéreas, porque isso também é uma forma de chegarmos à nossa terra natal e por isso é com muita satisfação que vejo que a TAP começou a viajar e ter rota novamente aqui para Caracas, para a Venezuela", começou por explicar o SEC.
Paulo Cafôfo falava em Caracas, na residência do embaixador, durante uma receção à comunidade portuguesa local, no âmbito de uma visita de oito dias à Venezuela, que termina na terça-feira.
"Isto não nos satisfaz, porque aquilo que desejamos é que apesar desse esforço que é feito e como sabemos, o Governo e o anterior embaixador (Carlos de Sousa Amaro) estiveram muito empenhados para que isso fosse possível e a TAP conseguiu voltar a voar para a Venezuela. Mas, queremos mais, queremos mais voos, queremos que possa esses voos responder às necessidades", disse, comentando a sua própria experiência nesta deslocação.
"O avião veio completamente cheio e, portanto, queremos mais frequências, porque mais frequências significa também mais possibilidade de pessoas viajarem e a preços mais acessíveis", explicou, salientando que "são bem-vindas" outras operações de "outras companhias a viajar", como é o caso da EuroAtlantic que "tem já aprovados os 'slots' e as viagens possíveis para o Funchal".
"Cabe agora à EuroAtlantic, obviamente, desencadear um processo comercial", disse, salientando que "todo o trabalho feito com muita dedicação e muita vontade de diversas pessoas, tornou possível essa autorização por parte do Instituto Nacional de Aviação Civil, por parte das autoridades venezuelanas", de modo a que a "operação possa ser bem-sucedida".
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