A Repsol atribuiu os resultados nos primeiros três trimestres do ano ao aumento dos preços dos hidrocarbonetos (componentes do petróleo).
O resultado da empresa nos primeiros nove do ano antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) quase duplicou, com um aumento de 94,5% em relação ao mesmo período do ano passado, situando-se em 10.863 milhões de euros.
A Repsol destacou, na informação divulgada hoje, que estes resultados lhe estão a permitir "compensar parcialmente as perdas" de 2019 e 2020, "de mais de 7.100 milhões de euros", que tiveram origem em adaptações de ativos para reduzir e neutralizar as emissões poluentes e nos impactos da pandemia de covid-19.
A Repsol reduziu a dívida líquida para 2.181 milhões de euros no final de setembro, menos 3.581 milhões de euros do que no início do ano.
Além disso, a liquidez do grupo, presente em Portugal, aumentou para 12.426 milhões de euros no final de setembro.
O presidente executivo da Repsol, Josu Jon Imaz, destacou que o grupo "deu passos de grande relevância para impulsionar a sua transformação, o perfil 'multi-energético' e descarbonizado" e realçou, neste âmbito, alianças com parceiros estratégicos fechadas nos últimos meses nos negócios 'upstream' (área de exploração e produção) e das energias renováveis.
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