A primeira parte da missão do FMI, liderada por José Gijon, vai realizar-se de forma virtual e a segunda parte vai decorrer em Bissau entre 14 e 22 de novembro.
Segundo o comunicado do Ministério das Finanças, o "programa financeiro com o FMI irá assegurar a implementação das reformas formuladas pelo Governo de Bissau, visando estabilizar a economia, melhorar a competitividade e reforçar a boa governação".
No âmbito da visita, a missão do FMI vai reunir-se com instituições nacionais, incluindo o Ministério das Finanças, Ministério da Administração Pública, Tribunal de Contas, o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, e o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.
O FMI vai também realizar contactos com os diferentes parceiros multilaterais e bilaterais presentes no país.
O FMI anunciou em junho que iria retomar brevemente a assistência financeira à Guiné-Bissau no âmbito da Facilidade de Crédito Alargado e destacou no âmbito das consultas do artigo IV que a gestão orçamental sustentável é uma "prioridade" e que a consolidação orçamental deve continuar em 2022 para "conter o elevado risco" de aumento da dívida pública.
No último relatório sobre as Previsões Económicas Mundiais, divulgado em outubro, o FMI prevê para 2022 na Guiné-Bissau um crescimento económico de 3,8% e de 4,5% em 2023.
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