Comparativamente às anteriores previsões de verão, publicadas em meados de julho, Bruxelas revê em alta as perspetivas de crescimento para este ano, depois de um desempenho acima do esperado no primeiro semestre, projetando agora que o Produto Interno Bruto (PIB) progrida 3,2% na zona euro e 3,3% na UE -- quando há quatro meses previa crescimentos de 2,6% e 2,7% respetivamente.
No entanto, e apontando que o clima de grande incerteza, a crise dos preços da energia e a perda de poder de compra deverão 'atirar' a UE, a zona euro e a maioria dos Estados-membros para a recessão no último trimestre deste ano, cenário que poderá prosseguir no primeiro trimestre de 2023, Bruxelas antecipa agora uma forte contração da economia europeia no próximo ano, antecipando um crescimento do PIB de apenas 0,3%, quando no verão confiava que este subiria 1,4% na zona euro e 1,5% na UE, apesar da guerra na Ucrânia.
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