Bolsa de Lisboa em alta com Jerónimo Martins a liderar os ganhos
A bolsa de Lisboa estava hoje em alta, a manter a tendência da abertura, com as ações da Jerónimo Martins a liderar os ganhos, já que subiam 0,94% para 21,54 euros.
© Jerónimo Martins
Economia Bolsas
Cerca das 09:00 em Lisboa, o PSI avançava 0,14% para 5.838,87 pontos, com oito 'papéis' a subirem e sete a descerem de cotação.
Às ações da Jerónimo Martins seguiam-se as da EDP, EDP Renováveis e Sonae, que subiam 0,90% para 4,46 euros, 0,55% para 21,82 euros e 0,36% para 0,96 euros, respetivamente.
As ações dos CTT e Altri valorizavam-se 0,31% para 3,19 euros e 0,18% para 5,56 euros.
Em sentido contrário, as ações da NOS, Corticeira Amorim e REN eram as que mais desciam de cotação, designadamente 1,54% para 3,82 euros, 0,44% para 9,04 euros e 0,39% para 2,54 euros.
As outras quatro ações que desciam de cotação registavam decréscimos entre 0,04% e 0,32%.
As principais bolsas europeias estavam hoje em alta, pendentes da taxa de inflação preliminar da zona euro em novembro e de uma intervenção do presidente da Reserva Federal dos EUA (Fed), Jerome Powell.
Antes da abertura na Europa, na Ásia, as bolsas registaram tendências mistas, com os investidores pendentes da situação do novo coronavírus na China, onde hoje foram divulgados mais indicadores macroeconómicos.
A atividade da indústria transformadora na China contraiu-se pelo segundo mês consecutivo em novembro perante as duras restrições e confinamentos impostos pelas autoridades em resposta a novos surtos da covid-19.
Neste contexto, as bolsas europeias abriram em alta, pendentes da divulgação das taxas de inflação preliminares em novembro do conjunto da a zona euro, bem como das de França e Itália.
Analistas da XTB citados pela Efe recordam que os dados da inflação conhecidos na terça-feira da inflação em Espanha e na Alemanha foram melhores que o esperado devido à queda dos preços da energia e preveem que a inflação na zona euro rompa uma sequência de 15 meses consecutivos de subidas e caia para 10,4% neste mês.
Nos EUA, à tarde , serão conhecidos entre outros, o inquérito privado do emprego ADP e a segunda revisão do crescimento do Produto Inerno bruto (PIB) norte-americano no terceiro trimestre.
Outra das referências para os investidores vai ser a intervenção do presidente da Fed, que segundo analistas citados pela Efe, na qual se analisará se a entidade confirma a expectativa de uma moderação do ritmo de subidas das taxas de juro na próxima reunião de 14 de dezembro.
Na terça-feira, a Bolsa de Wall Street terminou mista, com o Dow Jones a subir 0,01% para 33.852,53 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.
O Nasdaq fechou a desvalorizar-se 0,59% para 10.983,78 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0353 dólares, contra 1,0340 dólares na terça-feira, e 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.
O euro está a cotar-se acima da paridade face ao dólar desde 07 de novembro, depois de ter estado abaixo da paridade desde 20 de setembro, com exceção para o dia 26 de outubro (1,0076 dólares).
O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro de 2023 abriu com tendência ascendente no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 84,13 dólares, contra 83,03 dólares na terça-feira.
Leia Também: Bolsas em alta pendentes da inflação na zona euro e do presidente da Fed
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