Seguradoras: "Milhares de ocorrências participadas" devido ao mau tempo

A Associação Portuguesa de Seguradoras (APS) anunciou hoje que "haverá já milhares de ocorrências participadas e valores significativos de indemnizações a processar" devido ao mau tempo, acrescentando que decorre um inquérito para apuramento dos danos cobertos pelas seguradoras.

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© CARLOS COSTA/AFP via Getty Images

Lusa
13/12/2022 18:04 ‧ 13/12/2022 por Lusa

Economia

Associação Portuguesa de Seguradoras

"De acordo com as primeiras indicações que vão sendo obtidas, haverá já milhares de ocorrências participadas e valores significativos de indemnizações a processar, e as seguradoras tudo farão para que os seus clientes, individuais e empresas possam retomar a normalidade da sua vida com a maior rapidez possível", afirma a APS em comunicado.

A APS informa que já está a decorrer um inquérito junto das suas associadas para apuramento dos danos cobertos por contratos de seguro, consequência da atual intempérie, e fará uma atualização da informação "logo que possível".

"As empresas de seguros estão a tomar, individualmente, medidas específicas para assegurar a pronta resposta aos seus clientes, deslocando equipas de profissionais experientes para o local, abrindo canais específicos de comunicação, agilizando a regularização dos sinistros e prestando o apoio e assistência às pessoas afetadas que beneficiam da proteção que os seguros conferem", avança a associação.

A APS recomenda aos tomadores de seguro que contactem as respetivas empresas de seguros, através dos canais de comunicação disponíveis e que registem -- através de fotografia, por exemplo -- todos os danos materiais causados sobre os seus bens.

A associação defende a criação em Portugal de um "sistema de proteção de riscos catastróficos, do qual as seguradoras possam fazer parte, numa lógica de colaboração entre o setor privado e público, para que as pessoas e empresas afetadas possam ver os prejuízos sofridos reparados de forma mais célere e completa".

A chuva intensa e persistente que caiu de madrugada causou hoje centenas de ocorrências, entre alagamentos, inundações, quedas de árvores e cortes de estradas nos distritos de Lisboa, Setúbal e Portalegre, onde há registo de vários desalojados.

Na zona de Lisboa, a intempérie causou condicionamentos de trânsito nos acessos à cidade, que levaram as autoridades a apelar às pessoas para permanecerem em casa quando possível e para restringirem ao máximo as deslocações.

No distrito de Santarém, a chuva fez aumentar os caudais do rio Tejo, levando a Comissão Distrital de Proteção Civil a acionar o Plano Especial de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo, dado o risco "muito significativo" de galgamento das margens do rio. Nesta bacia hidrográfica e na do Douro foi ativado o alerta amarelo.

Em Campo Maior, no distrito de Portalegre, a zona baixa da vila ficou alagada e várias casas foram inundadas, algumas com água até ao teto, segundo a Câmara Municipal, que prevê acionar o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil.

Leia Também: CPPME pede ao Governo que seja declarada situação de catástrofe

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