Bolsa de Lisboa em baixa com a EDP Renováveis a cair mais de 1%
A bolsa de Lisboa estava hoje a negociar em baixa, a manter a tendência da abertura, com as ações da EDP Renováveis a cair 1,19% para 20,78 euros.
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Economia Bolsa de Lisboa
Cerca das 09h20 em Lisboa, o PSI descia 0,14% para 5.755,08 pontos, com oito 'papéis' a subirem, seis a descerem e um a manter a cotação (Greenvolt em 8,12 euros).
Às ações da EDP Renováveis seguiam-se as da Mota-Engil e da Semapa, que se desvalorizavam 0,67% para 1,18 euros e 0,48% para 12,36 euros.
As ações da EDP, Jerónimo Martins e Navigator eram as outras que desciam de cotação, já que se estavam a desvalorizar 0,30% para 4,69 euros, 0,29% para 20,62 euros e 0,23% para 3,5 euros.
Em sentido contrário, as ações do BCP, NOS e Galp eram as que mais subiam, designadamente 0,68% para 0,15 euros, 0,37% para 3,83 euros e 0,24% para 12,34 euros.
Antes da abertura do mercado, a Galp informou que a taxa extraordinária aprovada na quinta-feira, na Assembleia da República, "deverá ser aplicável às atividades de refinação e de comercialização" da empresa em Portugal, relativas aos anos de 2022 e 2023.
"Numa análise preliminar, esta nova taxa poderá potencialmente impactar a Galp em até 100 milhões de euros no ano fiscal de 2022", lê-se no comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
As outras cinco ações que subiam de cotação registavam acréscimos entre 0,10% e 0,23%.
As principais bolsas europeias estavam hoje de manhã em alta, à espera do deflator do consumo privado subjacente nos EUA, a medida da inflação preferida da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed).
As bolsas europeias estavam hoje em alta, depois de Wall Street ter terminado em baixa, devido à publicação de indicadores macroeconómicos que apontam para a manutenção de um mercado laboral forte nos EUA e um crescimento económico mais rápido do que o esperado, dois fatores que fazem com que os investidores temam que a Fed tenha margem para tornar a política monetária mais agressiva.
Hoje, os investidores vão estar pendentes do indicador em maior destaque esta semana, o deflator do consumo privado subjacente nos EUA, a medida da inflação preferida da Fed.
Em Espanha, o Instituto Nacional de Estatística (INE) reduziu o crescimento do terceiro trimestre para 0,1%, menos uma décima de ponto percentual que o avançado em outubro, o que confirma a estagnação da economia espanhola durante o verão, devido à contração do investimento empresarial e ao abrandamento do consumo.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0612 dólares, contra 1,0584 dólares na quinta-feira, e contra 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.
O euro está a cotar-se acima da paridade face ao dólar desde 07 de novembro, depois de ter estado abaixo da paridade desde 20 de setembro, com exceção para o dia 26 de outubro (1,0076 dólares).
O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro de 2023 abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 81,57 dólares, contra 80,98 dólares na quinta-feira e o mínimo deste ano, de 76,10 dólares, registado em 13 de dezembro.
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