Receios de recessão desvanecem? "São boas notícias para Portugal"
Fernando Medina considera que os "receios de uma recessão na Europa entre o último trimestre de 2022 e o primeiro de 2023 parecem agora começar a desvanecer-se".
© Getty Images
Economia Medina
O ministro das Finanças, Fernando Medina, saiu da reunião entre os seus homólogos da União Europeia (UE) - o Ecofin - a sublinhar as "boas notícias" sobre as perspetivas económicas, numa altura em que as expectativas sobre uma recessão começam a desvanecer-se.
"Os receios de uma recessão na Europa entre o último trimestre de 2022 e o primeiro de 2023 parecem agora começar a desvanecer-se. Isso são boas notícias para Portugal, porque quanto mais crescerem os nossos parceiros comerciais, quanto mais crescer a UE, mais isso ajudará o crescimento económico de Portugal em 2023", disse Medina, em declarações aos jornalistas.
O ministro das Finanças, que participou na segunda-feira na reunião do Eurogrupo, vê sinais mais positivos na economia do que há uns meses, mas considera que é necessário apoiar as famílias e as empresas na resposta aos obstáculos que se colocam este ano.
Medina afasta assim o cenário de recessão na economia portuguesa a curto prazo e recordou que os indicadores do Governo apontam para um crescimento económico, ainda que "mais moderado" do que em 2022.
Medina rejeita aumento de salários, garante eficácia da política salarial
O ministro das Finanças rejeitou a necessidade de haver este ano um novo aumento dos salários e insistiu que a política salarial do Governo consegue assegurar o poder de compra sem alimentar as "tensões inflacionistas".
"A nossa política salarial é a política adequada para responder às necessidades de assegurar o poder de compra durante o ano de 2023, sem com isso contribuir para um aumento das tensões inflacionistas no nosso país", sustentou Fernando Medina, no final do Ecofin, em Bruxelas.
O Jornal de Negócios noticiou na edição de hoje que a Comissão Europeia defende que há margem para aumentar os salários este ano e que os aumentos previstos não só estão abaixo do necessário para compensar a perda de poder de compra, como também podem ficar abaixo das subidas previstas para limitar os impactos na inflação. No caso de Portugal, o referencial acordado é de 5,1%.
[Notícia atualizada às 14h23]
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