Num comunicado enviado à Bolsa de Londres, o banco disse que o lucro anual antes de impostos foi de 6.928 milhões de libras (7.870 milhões de euros), mais 0,37% do que no ano anterior, enquanto o rendimento total foi de 5.808 milhões de libras (6.597 milhões de euros), menos 84%.
O banco disse ter reservado 1.522 milhões de libras (1.728 milhões de euros) em provisões de crédito, uma vez que alertou para uma perspetiva incerta e um possível aumento dos clientes que não cumpram os seus empréstimos este ano.
O ativo total em 31 de dezembro de 2022 era de 877.829 milhões de libras (997.213 milhões de euros), menos 1% do que no período homólogo do ano anterior.
Os depósitos de clientes atingiram 475.331 milhões de libras (539.976 milhões de euros) no final do ano passado, enquanto os empréstimos concedidos aumentaram 1% para 454.900 milhões de libras (516.766 milhões de euros).
O rácio custo/rendimento foi de 50,4% em 2022, comparado com 61% no ano anterior, enquanto o rácio empréstimo/depósitos atingiu 96%, comparado com 94% no período anterior.
O rácio CET1 era de 15,1% em 31 de dezembro de 2022, em comparação com 17,3% um ano antes.
"Embora o ambiente operacional tenha mudado significativamente durante o ano passado, o grupo apresentou um forte desempenho financeiro", disse Charlie Nunn, CEO (Chief Executive Officer, presidente executivo) do banco do Reino Unido.
"Sabemos que o ambiente atual é um desafio para muitas pessoas e mobilizámos a organização para continuar a apoiar os nossos clientes", disse Nunn, sublinhando o empenho do banco em ajudar o Reino Unido a prosperar e a recuperar das atuais incertezas económicas.
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