De acordo com o BdP, "no final de janeiro de 2023, o montante total de empréstimos para habitação era de 100.000 milhões de euros, menos 200 milhões de euros do que no final de dezembro".
O banco central acrescenta que a concessão destes empréstimos "continuou a desacelerar pelo sexto mês consecutivo", tendo a taxa de variação anual passado de 4,8% em julho de 2022 para 3,1% em janeiro deste ano, e contra 4,5% em termos homólogos.
Já o montante de empréstimos ao consumo cresceu 4,5% em janeiro face ao primeiro mês de 2022, totalizando 20.500 milhões de euros.
Quanto ao 'stock' de crédito a empresas, no final de janeiro, o montante total era de 74.800 milhões de euros, menos cerca de 500 milhões do que no final de 2022.
O crescimento destes empréstimos tem abrandado desde o início de 2021, refere o BdP, acrescentando que em janeiro "a taxa de crescimento foi de -0,1%, a primeira taxa negativa desde abril de 2019".
No que se refere aos depósitos, no final de janeiro, os particulares tinham 179.900 milhões de euros depositados nos bancos residentes, menos 2.500 milhões de euros em cadeia, mas mais 6.528 milhões de euros em termos homólogos.
Em termos da variação em cadeia, o banco central refere que se trata "da maior redução de depósitos de particulares desde o início da série estatística, em 1979, e ocorre num mês em que as subscrições líquidas de certificados de aforro aumentaram 2.900 milhões de euros".
O crescimento deste tipo de depósitos abrandou pelo terceiro mês consecutivo em janeiro, tendo registado 7,0% em outubro, 5,8% em novembro, 5,4% em dezembro e 3,7% em janeiro.
Já os depósitos das empresas, por sua vez, cresceram 9,1% em janeiro de 2023 face a janeiro de 2022, para 65.900 milhões de euros, apesar da quebra de 1.400 milhões de euros em cadeia.
As estatísticas de empréstimos e depósitos bancários serão atualizadas pelo BdP em 27 de março.
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