De acordo com a síntese estatística mensal elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, registaram-se, assim, menos 634 beneficiários em fevereiro face a janeiro e menos 25.353 do que no mesmo mês de 2022.
O subsídio de desemprego foi atribuído a 139.303 pessoas em fevereiro, uma diminuição mensal de 2,4% e um decréscimo homólogo de 4,8%.
No caso do subsídio social de desemprego inicial foram abrangidos 10.615 beneficiários, um crescimento de 7,4% comparativamente a janeiro e de 30,7% face ao mesmo mês do ano anterior.
Já o número de beneficiários do subsídio social de desemprego subsequente foi de 24.748 em fevereiro, uma diminuição mensal de 0,7% e um acréscimo homólogo de 21,9%.
O sexo feminino representava 56,1% do total de beneficiários das prestações de desemprego e o sexo masculino 43,9%.
Os dados estatísticos da Segurança Social revelam que o valor médio das prestações de desemprego em fevereiro foi de 570,89 euros.
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego baixou 8,3% (-28.619) em fevereiro em termos homólogos, para 315.645, o "segundo mais baixo de sempre" neste mês, destacou hoje o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
Em cadeia, entre janeiro e dezembro, registou-se uma descida de 6.442 pessoas, representando um decréscimo de 2,0%, refere a tutela com base em números do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
Os dados da Segurança Social indicam ainda que em fevereiro as prestações de 'lay-off' abrangiam 3.791 pessoas, um acréscimo de 8,2% (mais 288 pessoas) face a janeiro, mas uma redução homóloga de 64,1% (menos 6.775 pessoas), explicada pelo pico verificado há um ano devido à situação pandémica.
O regime de redução de horário de trabalho contém a maioria dos trabalhadores abrangidos pelo 'lay-off' (2.561).
Estas prestações foram processadas a 211 entidades empregadoras, mais 11 que no mês anterior.
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