Esta perspetiva de estável "reflete o desempenho económico recente mais forte do Reino Unido e os deficits orçamentais mais contidos nos próximos dois anos", destacou a agência em comunicado.
A S&P salienta em particular que "as medidas de política do Governo do lado da oferta e a melhoria das relações com a União Europeia (UE) poderão suportar as perspetivas de crescimento a médio prazo, apesar dos constrangimentos estruturais existentes".
No entanto, isso é "equilibrado por riscos decorrentes da posição fiscal ainda restrita do Reino Unido, caracterizada por alta dívida pública líquida num contexto de taxas de juros mais altas e possíveis pressões de gastos devido às próximas eleições [previstas para janeiro de 2025, o mais tardar]".
Assim, a agência de rating alerta que poderá baixar o 'rating' do Reino Unido caso o seu desempenho orçamental seja mais fraco do que o esperado, "reduzindo assim a margem de manobra do Governo para reagir a choques económicos futuros".
Por outro lado, o 'rating' pode ser elevado se o desempenho fiscal for melhor do que o esperado, "colocando a dívida pública líquida em firme trajetória descendente".
O 'rating' é uma avaliação atribuída pelas agências de notação financeira, com grande impacto para o financiamento dos países e das empresas, uma vez que avalia o risco de crédito.
Os calendários das agências de 'rating' são, no entanto, meramente indicativos, podendo estas optar por não se pronunciarem nas datas previstas ou avançarem com uma avaliação não calendarizada.
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