Margherita Della Vale diz querer "simplificar a organização para recuperar a competitividade", num comunicado que anuncia os resultados do exercício 2022/2023 e que dá conta da estagnação das receitas nos 45,7 mil milhões de euros.
De acordo com a BBC, os cortes "vão afetar a sede da empresa no Reino Unido e noutros países".
Questionada pelo Notícias ao Minuto, a Vodafone Portugal escusou-se a comentar se a vaga de despedimentos vai incluir o país. "Não temos comentários adicionais à informação divulgada pelo Grupo Vodafone", indicou.
A Vodafone anunciou no início de dezembro a saída do anterior líder, Nick Read, após quatro anos à frente do grupo britânico de telecomunicações, num contexto de fraco desempenho.
Della Valle assumiu a função interinamente, até à sua confirmação como diretora executiva, no mês passado.
A Vodafone, peso pesado do setor na Europa, está há vários anos em reestruturação, o que levou a empresa, nomeadamente, a reorientar-se para a Europa e África.
Na semana passada, a operadora e a Emirates Telecommunications (e&), que se tornou a maior acionista do grupo de telefónico britânico há um ano, anunciaram um acordo de "parceria estratégica".
O grupo e&, que aumentou gradualmente a sua participação na operadora britânica ao longo do último ano, atingindo hoje 14,6% do capital, é oficialmente designado "acionista de referência da Vodafone".
[Notícia atualizada às 09h13]
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