Seis produtores da região setubalense ainda não implantados em Angola dão a conhecer os seus produtos e tentam fazer negócio num mercado que enfrenta a concorrência crescente de competidores sul-africanos e espanhóis, decréscimo do consumo 'per capita' e preço por litro médio-baixo.
Andreia Lucas, diretora de marketing da CVRPS, disse à Lusa que há produtores e marcas, alguns de grande dimensão, muito presentes no mercado angolano.
Destacou que apesar de ser um mercado instável a relação com Angola "é muito positiva" e o país tem-se mantido sempre no "top 5", atrás do Brasil, Canadá e Estados Unidos da América, pelo que "faz todo o sentido" retomar a promoção.
"Estamos de volta para conseguir chegar ao volume que tínhamos na altura (2016), que era dois milhões de litros exportados e era o nosso primeiro mercado de exportação, queremos recuperar essa relação", apontou.
A região da península de Setúbal tem 170 produtores certificados e produz cerca de 50 milhões de litros dos quais metade para exportação, com 666 mil garrafas a chegar à mesa dos consumidores angolanos.
O volume de vendas dos vinhos da península de Setúbal em Angola fixou-se em 272 milhões de kwanzas, ou seja, cerca de 350 mil euros.
Adega Camolas, Adega de Pegões, Bacalhôa, Cadeado Wines, Casa Ermelinda Freitas e Sociedade Vinícola de Palmela são os produtores presentes nesta ação de promoção, que termina hoje e passou por contactos com clientes e parceiros, bem como visitas aos principais canais de distribuição.
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