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Moçambique. Decisão do FMI mostra que país "está num bom caminho"

O Ministério da Economia e Finanças de Moçambique considerou hoje que a aprovação da segunda revisão ao Programa de Financiamento Ampliado (ECF) pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) é uma demonstração de que o país está "num bom caminho".

Moçambique. Decisão do FMI mostra que país "está num bom caminho"
Notícias ao Minuto

16:54 - 07/07/23 por Lusa

Economia Moçambique

Na quinta-feira, o FMI aprovou a segunda revisão ao ECF para Moçambique, garantindo um desembolso de 60,6 milhões de dólares (55,3 milhões de euros), e reviu o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 5 para 7%.

Comentando à Lusa a decisão da instituição internacional, a diretora nacional de Economia e Desenvolvimento no Ministério da Economia e Finanças de Moçambique, Enilde Sarmento, assinalou que a medida "significa que a economia do país está num bom caminho".

"Significa que o FMI olha com bons olhos o programa do Governo, as medidas e as reformas que o Governo tem estado a implementar para alcançar o desenvolvimento último de crescimento económico inclusivo e estabilidade macroeconómica", enfatizou Sarmento.

A decisão, prosseguiu, é também um bom sinal para os mercados financeiros internacionais e para os investidores encararem Moçambique com otimismo.

No anúncio, o FMI refere que "à luz dos resultados programáticos mistos, as autoridades [moçambicanas] tomaram medidas substanciais para enfrentar com determinação os desafios macroeconómicos e manter o programa no bom caminho, nomeadamente no que diz respeito à redução da massa salarial e ao alinhamento das perspetivas orçamentais com os objetivos do programa".

Na nota que acompanha o anúncio da aprovação da segunda revisão do programa aprovado em maio de 2022, e que eleva o valor total já recebido por Moçambique para 212,09 milhões de dólares (194 milhões de euros), num total de 456 milhões de dólares (418 milhões de euros), o FMI diz que permitiu a não observação de dois critérios: o saldo orçamental primário no final do ano passado e a acumulação de dívidas externas por parte do setor público.

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