Os analistas acreditam que a Reserva Federal norte-americana (Fed) vai aumentar as taxas de juro na reunião desta semana, mas revelam dúvidas sobre se será a última subida ou se a instituição irá manter a postura mais restritiva em setembro.
Na última reunião, em junho, e depois de dez subidas consecutivas, o banco central norte-americano manteve a taxa de juro de referência, no intervalo entre 5% e 5,25%.
Contudo, o presidente da Fed, Jerome Powell, tem vindo a insistir nas últimas semanas que ainda se podem esperar pelo menos duas subidas adicionais das taxas de juro antes do final do ano.
No Fórum anual do Banco Central Europeu (BCE), em junho, Jerome Powell atirou para 2025 a estimativa de atingir a meta de 2% da inflação 'core' (subjacente) que tem orientado a política monetária americana.
"Se olharmos para as estimativas da inflação, temos dito consistentemente que vai levar muito tempo" a descer para níveis desejados, defendeu.
O Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) da Fed reviu, em junho, em ligeira baixa, a previsão de inflação para os EUA em 2023, de 3,3% para 3,2%, e em alta acentuada a do crescimento do Produto Interno Bruto, dos 0,4% avançados em março para 1%.
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