O resultado líquido em idêntico período do ano passado foi marcado pela perda de 1.751 milhões de coroas suecas (150 milhões de euros), correspondente ao encerramento da atividade na Rússia devido à intervenção militar na Ucrânia.
O resultado líquido de exploração (ebit) ascendeu a 10.205 milhões de coroas suecas (874 milhões de euros), ou seja, também mais 61% face a idêntico período do seu ano fiscal anterior.
As vendas, por sua vez, atingiram 173.385 milhões de coroas (14.844 milhões de euros), valor semelhante a igual período do ano fiscal precedente, calculado em moedas locais e superior 8% em coroas suecas.
A H&M refere também que prevê uma queda das vendas em setembro devido ao tempo "anormalmente quente" em vários dos seus mercados europeus, o que terá um impacto "substancialmente negativo", adverte.
No terceiro trimestre (junho a agosto), a H&M registou um lucro de 3.319 milhões de coroas suecas (284 milhões de euros), o que representou um aumento de seis vezes em termos homólogos.
O ebit, por seu turno, quadruplicou para 4.739 milhões de coroas suecas (406 milhões de euros).
As vendas líquidas ascenderam no período em análise a 60.897 milhões de coroas (5.214 milhões de euros), um valor semelhante ao do mesmo período do exercício fiscal anterior, calculado em moedas locais e 6% superior em coroas suecas.
A multinacional sueca destacou ainda o seu "bom desempenho" no mercado latino-americano, frisando ainda que mantém o plano de abrir a sua primeira loja online no Brasil em 2025.
A H&M tinha 4.375 lojas abertas em 31 de agosto deste ano, menos 289 do que há um ano, das quais 175 na Rússia e na Bielorrússia.
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