Entre janeiro e agosto, as compras a Israel recuaram 40% para 43,6 milhões de euros, o que representa um saldo da balança comercial positivo para Lisboa de cerca de 216 milhões de euros, de acordo com os resultados preliminares.
No ano passado, Israel ocupava o 24.º lugar como cliente de Lisboa e era o seu 58.º fornecedor.
Lisboa era, em 2022, o 47.º cliente de Telavive e o seu 34.º fornecedor.
Entre os produtos mais exportados por Lisboa estão os agrícolas, cujas vendas a Israel caíram este ano 14,9% para 132,3 milhões de euros. Estes produtos que representam mais de metade do total exportado.
Do lado das importações, os plásticos e borrachas totalizaram este ano 9,1 milhões de euros, uma queda homóloga de 38,3%.
Este grupo de produtos representa um quinto do total dos produtos comprados a Telavive. As compras de máquinas e aparelhos (peso de 15% do total) recuaram 14,3% até agosto, face a igual período de 2022, para 6,7 milhões de euros, tendo as importações de químicos (que têm o mesmo peso) deslizado 77,6% para 6,7 milhões de euros.
O Hamas lançou, no dia 07 de outubro, um ataque surpresa e sem precedentes contra Israel, que matou mais de 1.400 pessoas.
Como retaliação, Israel tem bombardeado a Faixa de Gaza (enclave controlado pelo Hamas desde 2007) e bloqueou o acesso a alimentos, água e combustível. Telavive também fez um ultimato para que a população abandone o norte do território antes do avanço dos militares por terra.
Segundo o Exército israelita, cerca de 1.500 combatentes do Hamas foram mortos na contraofensiva que permitiu a Israel recuperar o controlo das áreas atacadas.
Na Faixa de Gaza, mais de 3.700 palestinianos, a maioria civis, foram mortos nos bombardeamentos realizados pelo Exército israelita, segundo o último balanço das autoridades locais.
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