Segundo o secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, que hoje apresentou os dados, a China comprou 63% do petróleo angolano, seguindo-se Espanha (9%), França e Holanda (com cerca de 5% cada), com um preço médio de 86,748 dólares por barril.
José Barroso, citado pela agência de notícias angolana Angop, referiu que o aumento do preço do petróleo teve a ver com diversos fatores, sobretudo a extensão dos cortes de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP+) até ao final do ano de 2023.
Também a decisão da Arábia Saudita, de cortar a produção em cerca de dois milhões de barris por dia, contribuiu para reduzir a oferta de petróleo bruto no mercado internacional, em contraste com o aumento da procura por parte da China, Europa e Estados Unidos da América.
"Começamos o trimestre com o preço datado de 76 dólares por barril e terminamos a 98 dólares, [o] que, de uma forma geral, foi positivo para as exportações do crude, com destaque para as ramas angolanas", disse o secretário de Estado em Luanda.
Quanto ao gás, as exportações realizadas no terceiro trimestre de 2023 totalizaram cerca de 1,20 milhões de toneladas métricas, dos quais 78,70% relativos à exportação de gás natural liquefeito (LNG na sigla em inglês), maioritariamente para a Europa.
O valor das vendas de gás foi superior em 19% ao do trimestre anterior, em consequência da subida dos preços do gás no mercado internacional.
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