A mais-valia com a aquisição desta instituição financeira californiana traduziu-se em 2.947 milhões de euros de lucro das atividades destinadas a serem vendidas para o banco francês entre janeiro e setembro, contra 502 milhões de euros nos mesmos nove meses de 2022.
Em comunicado, o BNP Paribas adianta que excluindo estas atividades em processo de alienação, o lucro foi de 6.959 milhões de euros, menos que o de 7.205 milhões verificado no mesmo período do ano passado.
O resultado bruto de exploração (ebitda) caiu 2,9% para 11.803 milhões de euros.
Simultaneamente, os proveitos aumentaram 1,2% para 34.976 milhões, apesar de um impacto negativo extraordinário de 891 milhões de euros devido às alterações do mecanismo do Banco Central Europeu (BCE) para encorajar as instituições financeiras a conceder empréstimos (TLTRO) e outros 125 milhões de euros em provisões para litígios.
O banco francês sublinhou que, excluindo o efeito destas rubricas excecionais, as receitas teriam aumentado 4,2%.
Se o terceiro trimestre for considerado isoladamente, o resultado líquido diminuiu 4% para 2.661 milhões de euros devido ao peso das rubricas excecionais, enquanto o ebitda cresceu 4,8% para 4.488 milhões de euros.
Em 30 de setembro, o nível de solvabilidade do BNP Paribas, medido pelo rácio de fundos próprios principais de nível 1, era de 13,4%, inferior em 20 pontos base ao do final do primeiro semestre do ano, devido à distribuição de dividendos e à execução do programa de recompra de ações.
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