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Macau anuncia 81 projetos para diversificar economia até 2028

Macau anunciou hoje um plano no qual define 81 projetos prioritários para os próximos cinco anos e que tem como objetivo diversificar a economia e atenuar dependência do jogo.

Macau anuncia 81 projetos para diversificar economia até 2028
Notícias ao Minuto

11:17 - 01/11/23 por Lusa

Economia Macau

O turismo, o jogo e o desenvolvimento de indústrias na área da saúde, finanças e tecnologia de ponta, bem como do setor de convenções, exposições e comércio constituem o foco do Plano de Desenvolvimento da Diversificação Adequada da Economia da Região Administrativa Especial de Macau (2024-2028) apresentado durante uma conferência de imprensa.

A integração nacional foi assumida como uma via essencial para alavancar Macau, que o secretário para a Economia caracterizou como uma "microeconomia aberta" cujo "desenvolvimento das indústrias depende da cooperação regional" e que tem também "de servir as necessidades do país".

Daí que se tenha colocado ênfase na importância do território participar "na construção da Zona de Cooperação Aprofundada (...) em Hengqin e na da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau", afirmou Lei Wai Nong.

"Espera-se que, através da Zona de Cooperação Aprofundada, as vantagens de Macau como porto franco, zona aduaneira autónoma, livre entrada e saída de capitais, entre outras, possam estar estreitamente ligadas ao enorme mercado de procura interna da Grande Baía, à sua cadeia industrial e às suas infraestruturas", concretizou.

Hengqin é uma ilha adjacente a Macau cuja gestão é assegurada em conjunto com a província vizinha de Guangdong. A Grande Baía um projeto de Pequim para criar uma metrópole mundial que junta as regiões administrativas especiais de Macau e de Hong Kong e nove cidades da província de Guangdong, numa região com mais de 80 milhões de habitantes e cujo produto interno bruto (PIB) é o mais elevado da China.

De entre os 81 projetos prioritários que constam do plano de Macau para diversificar a economia, destaque para a expansão de mercados de visitantes internacionais, promoção do turismo gastronómico e da medicina tradicional chinesa, alargamento e modernização da indústria financeira, apoio à inovação e ao desenvolvimento das empresas tecnológicas, bem como para o reforço de atividades ao nível do setor das convenções.

Os autores do plano, de resto, estimam que o número de convenções e exposições em Macau passe do meio milhar para entre 2.000 e 2.500.

"O princípio 'um país, dois sistemas' confere a Macau notáveis vantagens institucionais, não deixando, o país, de ser sempre o forte suporte de Macau e a maior fonte de confiança para o desenvolvimento económico" do território, sublinhou o secretário para a Economia e Finanças durante a conferência de imprensa.

Em 2019, o grau de dependência das receitas correntes no território em relação às receitas do jogo de fortuna ou azar foi de 84,8%.

A indústria do jogo, a principal fonte de receita via impostos do Governo do território, representava mais de metade do produto interno bruto (PIB) de Macau em 2019 e dava trabalho a quase 68 mil pessoas no final de 2022, ou seja, a quase 20% da população empregada.

Capital mundial do jogo, Macau é o único local na China onde o jogo em casino é legal. Operam no território seis concessionárias, cujo contrato de concessão para os próximos dez anos entrou em vigor a 01 de janeiro de 2023, que inclui exigências para que se reforcem significativamente a aposta em elementos não jogo e de captação de visitantes estrangeiros.

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