No mesmo período do ano passado, a Cepsa tinha contabilizado um lucro de 982 milhões de euros, refere o grupo empresarial em comunicado.
O lucro líquido ajustado, que não tem em conta a variação do valor dos inventários e mede a evolução real do negócio, ascendeu a 252 milhões de euros até setembro, menos 53% que no mesmo período do ano passado, após a venda dos ativos nos Emirados Árabes Unidos.
O resultado bruto operacional (ebitda) ajustado, por sua vez, atingiu os 1.165 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, menos de 53% em termos homólogos, devido à diminuição dos volumes do negócio de Exploração & Produção, na sequência da venda dos ativos nos Emirados Árabes Unidos, embora as margens de refinação se tenham mantido elevadas.
O presidente executivo da Cepsa, Maarten Wetselaar, afirmou que os resultados financeiros (com um lucro líquido de 278 milhões no terceiro trimestre, contra um prejuízo de 96 milhões no segundo trimestre) melhoraram no terceiro trimestre (julho a setembro), graças ao aumento das margens de refinação.
No entanto, explicou que os resultados até setembro "continuam a refletir o impacto do imposto extraordinário", que a Cepsa considera "mal concebido" e que os socialistas do PSOE e o movimento Sumar, no seu pacto para a formação da coligação governamental espanhola, se comprometem em adaptar para que seja aplicado para além de 2024.
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