Em meados de novembro, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) pediu aos operadores "contenção" na subida de preços dos seus serviços, mas certo é que as principais operadoras já anunciaram aumentos para o próximo ano.
A MEO já anunciou, através de uma nota publicada no seu site, uma atualização dos preços em linha com a inflação. O mesmo foi feito pela NOS - pode ver aqui - e pela Vodafone, que também pode consultar neste link.
A notícia, refira-se, foi avançada pelo ECO, lembrando que os aumentos, nestas condições, podem andar em torno dos 4,6%.
Contudo, em meados de novembro, a Anacom pediu aos operadores "contenção" na subida de preços dos seus serviços, tendo em conta o atual contexto económico e previsão para 2024, que apontam para um aumento do custo de vida.
Em comunicado, a entidade reguladora liderada por João Cadete de Matos, refere que "em face do atual contexto económico e do projetado para 2024, que remetem para uma situação de pressão inflacionista e aumento do custo de vida, estando prevista para 2023 uma variação anual de 4,6% para o Índice de Preços no Consumidor [IPC], a Anacom considera que existem razões económicas e sociais de relevo que devem ser devidamente ponderadas pelas empresas do setor".
Nesse sentido, "recomenda" aos operadores "que adotem a devida contenção em eventuais aumentos de preços que venham a ocorrer, quer em tarifários disponíveis para novas adesões, quer nos contratos em vigor, de modo a assegurar o efetivo acesso ao serviço por parte dos utilizadores finais a estes serviços".
Além da contenção ao nível dos aumentos de preços, "e à semelhança do que fez em 2022, a Anacom faz ainda um conjunto de outras recomendações às empresas do setor", entre elas o de "evitar que a possibilidade de aumento de preços seja utilizada como instrumento para persuadir os consumidores a aceitar novas fidelizações, prejudicando a dinâmica concorrencial no mercado e, por essa via, os consumidores".
Leia Também: Anacom recomenda aos operadores contenção na subida de preços