Fim do IVA zero já causa estragos. Eis quanto encareceu o cabaz alimentar

Análise do KuantoKusta revela que alguns "artigos já subiram acima do regresso da taxa do IVA de 6%". Veja os valores.

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Notícias ao Minuto
05/01/2024 14:48 ‧ 05/01/2024 por Notícias ao Minuto

Economia

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O IVA zero terminou e esta sexta-feira os produtos que até agora estavam isentos deste imposto já voltaram a ficar mais caros. Com isto, o cabaz alimentar encareceu sete euros, revela uma análise do KuantoKusta divulgada esta sexta-feira. 

"A análise conduzida pelo KuantoKusta, comparou os preços a 29 de dezembro, dos produtos sujeitos ao programa IVA zero, com os preços que estão hoje a ser praticados pelas grandes superfícies. O valor do cabaz, que inclui 46 produtos, totalizava 136,45€ há exatamente uma semana e, hoje, os mesmos produtos custam 143,77€ aos consumidores portugueses, mais 7,32€", pode ler-se num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.

A plataforma revela ainda que, "apesar do aumento médio dos preços ter ocorrido dentro do esperado, alguns artigos já subiram acima do regresso da taxa do IVA de 6%, como o esparguete, de 0,83€ para 0,91€ (+9,64%); a manteiga, de 2,07€ para 2,22€ (+7%); a curgete, de 2,29€ para 2,46€ (+7,42%); o óleo alimentar, de 1,92€ para 2,16€ (+12,92%); e a dourada, de 4,99€/kg para 6,34€/kg (+27,05%)".

"A transição do IVA Zero para a taxa regular de 6% resultou num aumento imediato, e significativo, mas é crucial observar como é que a economia vai reagir nos próximos meses. Os consumidores devem estar ainda mais atentos às mudanças nos preços", alerta Paulo Pimenta, CEO e co-fundador do KuantoKusta, citado no mesmo comunicado. 

A partir desta sexta-feira, os produtos que até agora estavam isentos deste imposto voltam a ficar mais caros. Ao todo, foram abrangidas 46 categorias de produtos que representam, em muitas lojas, 10.000/15.000 produtos, segundo a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED). 

A medida terminou depois de o Governo ter anunciado a extensão, por quatro dias, para responder à "dificuldade operacional" apontada pelo retalho.

Leia Também: Fatura do supermercado fica 'mais pesada' hoje. Já não há IVA zero

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