No ano passado, o volume de negócios da transportadora aérea franco-neerlandesa aumentou 14%, para o valor recorde de 30.019 milhões de euros, e o EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) subiu 16%, para 4.208 milhões de euros.
No total, o grupo transportou 93,5 milhões de passageiros, mais 12,3% do que em 2022, registando uma taxa de ocupação de 87%, o que representa um incremento homólogo de 3,2 pontos percentuais.
Estes resultados permitiram-lhe voltar a apresentar fundos próprios positivos, de 500 milhões de euros, pela primeira vez desde 2019, o último ano antes da pandemia.
Em 2023, a margem operacional do grupo Air France/KLM foi de 5,7%, um aumento de 1,2 pontos percentuais, beneficiando de uma combinação entre a maior rentabilidade e a ocupação mais elevada das aeronaves.
A dívida líquida recuou para 5.041 milhões de euros, uma redução de 20% em relação aos 6.337 milhões de euros do final de 2022.
No quarto trimestre do ano passado, as receitas do grupo de aviação aumentaram 6,7%, mas o lucro operacional caiu 190 milhões de euros, para -56 milhões de euros, devido à situação geopolítica no Médio Oriente e em África, que foi parcialmente compensada pela redução dos preços dos combustíveis.
De acordo com a empresa, este impacto também se fará sentir nos resultados do primeiro trimestre deste ano, uma vez que a Air France só retomou os voos para Telavive em 24 de janeiro.
O grupo, que também inclui a companhia aérea de baixo custo Transavia, registou um declínio na sua atividade de carga, com menos 6,1% de carga carregada.
"Em 2023, cumprimos os nossos compromissos e obtivemos resultados operacionais e financeiros sólidos", declarou o presidente executivo da companhia, Benjamin Smith, citado num comunicado.
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