Bolsa de Lisboa em alta com CTT a subir mais de 2,5%

A bolsa de Lisboa negociava hoje em alta, com 14 das 16 ações do PSI a subirem, lideradas pelas dos CTT que se valorizavam 2,55% para 4,02 euros.

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Lusa
21/03/2024 09:43 ‧ 21/03/2024 por Lusa

Economia

Bolsas

Cerca das 09h10 em Lisboa, o PSI avançava 0,69% para 6.194,29 pontos, com 14 'papéis' a subir, um a descer (Ibersol -0,30% para 6,56 euros) e um a manter a cotação (Corticeira Amorim em 9,51 euros).

Na terça-feira foi anunciado que o lucro dos CTT subiu 66,2% em 2023 para 60,5 milhões de euros, em termos homólogos, e o Expresso e Encomendas foi, pela primeira vez, o negócio que mais contribuiu para as receitas no último trimestre.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os CTT divulgaram um "resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 60,5 milhões de euros, 24,1 milhões de euros" acima do período homólogo de 2022.

Às ações dos CTT seguiam-se as da Mota-Engil, EDP Renováveis e NOS, que se valorizavam 1,34% para 4,92 euros, 1,13% para 13,03 euros e 1,11% para 3,47 euros, respetivamente.

As ações da EDP, Jerónimo Martins e Altri subiam 0,95% para 3,52 euros, 0,85% para 19,04 e 0,578% para 4,91 euros.

O BCP, Navigator e REN valorizavam-se 0,72% para 0,29 euros, 0,68% para 3,86 euros e 0,47% parta 2,16 euros.

As ações da Semapa e da Sonae também subiam de cotação, designadamente 0,43% para 13,94 euros e 0,29% para 0,87 euros.

As outras duas ações que se valorizavam eram as da Galp e da Greenvolt, que subiam 0,13% para 15,36 euros e 0,06% para 8,18 euros.

As principais bolsas europeias estavam hoje em alta, depois de a Reserva Federal dos EUA (Fed) ter mantido o plano de reduzir as taxas de juro três vezes este ano, e pendentes da reunião do Banco de Inglaterra.

Na quarta-feira, a Fed correspondeu às expectativas e manteve as taxas de juro, pela quinta reunião consecutiva, no intervalo entre 5,25% e 5,50%.

Além disso, os governadores da Fed também anteciparam que as taxas se moverão num intervalo mediano três quartos de ponto abaixo da taxa atual, originando três cortes nas taxas ao longo do ano.

O presidente da Fed, Jerome Powell, afirmou que as taxas poderão ter atingido o ponto máximo neste ciclo de restrição da política monetária, e que, em qualquer altura deste ano, poderá ser apropriado começar a baixar as taxas se a economia tiver um desempenho favorável.

A bolsa de Wall Street acolheu de forma muito positiva as conclusões da agência, com os três indicadores principais a atingirem máximos históricos.

Na Ásia, o Nikkei de Tóquio subiu mais de 2% e estabeleceu novos máximos.

Analistas da Link Securities citados pela Efe acreditam que, embora não sejam esperadas alterações nas taxas de juro de referência, é provável que o Banco de Inglaterra esteja agora mais aberto a começar a baixar as taxas, dado o recente bom desempenho da inflação e do crescimento dos salários no Reino Unido.

Haverá também uma bateria de PMIs na Europa e nos EUA, bem como novos pedidos de subsídio de desemprego.

Os juros da obrigação alemã a 10 anos, considerada a mais segura da Europa, subiam para 2,437%, contra 2,431% na quarta-feira.

O barril de petróleo Brent para entrega em maio abriu hoje em alta, a cotar-se a 86,45 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 85,95 dólares na véspera.

A nível cambial, o euro abriu a valorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0926 dólares, contra 1,0864 dólares na sessão anterior.

Leia Também: Bolsas europeias em alta, pendentes das decisões do Banco de Inglaterra

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