Já no primeiro trimestre de 2024, o mercado global de artigos de luxo registou um abrandamento na maioria das regiões do mundo no primeiro trimestre entre -1% e -3%, segundo a consultora.
De acordo com a Bain & Company, este mercado foi "afetado pela instabilidade macroeconómica".
Para este ano, a consultora espera que o mercado de luxo vá continuar a crescer entre os 365.000 e 385.000 milhões de euros, acima dos 362.000 milhões de euros de 2023.
A Bain & Company destaca, ainda, o crescimento continuado da restauração de luxo (alta gastronomia), impulsionado em grande medida pela recuperação do setor do turismo, em especial na Europa e no Japão.
A China, por sua vez, está "a ver como os seus cidadãos estão a reativar o turismo em outros países, o que debilita a procura local e a confiança dos consumidores da classe média".
"As marcas de luxo devem reconsiderar a sua proposta de valor, focando-se na confiança e na ligação com os consumidores, especialmente num contexto de polarização e pressões económicas. Este é um momento crucial e representa uma oportunidade única para redefinir estratégias que fortaleçam o vínculo das marcas com os clientes", afirmou a sócia da consultora e líder da divisão de Bens de Luxo e Moda, Claudia D'Arpizio.
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