A informação foi avançada pelo secretário de Estado para o Petróleo e Gás de Angola, José Barroso, dando nota que o volume exportado, ao preço médio de 84,9 dólares por barril, representa um aumento de 1,98% em relação ao trimestre homólogo de 2023.
Falando na cerimónia de apresentação dos resultados da indústria angolana de petróleo e gás nos meses de abril, maio e junho, o governante sinalizou que a China foi o principal destino do petróleo bruto angolano nesse período, com 54,83% do volume total exportado.
Espanha com 8%, Índia (7,84%), Canadá (4,11%), França (3,71%) e África do Sul (3,5%) foram os outros destinos das exportações petrolíferas angolanas.
O valor encaixado pelas autoridades angolanas registou um aumento de 2,38% comparativamente ao primeiro trimestre de 2024 e um aumento de 12,19% em relação ao trimestre homólogo de 2023.
Do volume exportado, a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (concessionária angolana) liderou com 25,67%, seguido da estatal Sonangol com 14,81%, sendo que entre as companhias internacionais destacam-se a Azule Energy (15,82%), a TotalEnergies (12,47%), Esso (9,94%) e a Equinor (6,83%).
De acordo com José Barroso, as exportações de gás, no período em referência, totalizaram um milhão de toneladas métricas, dos quais 82,45% representa o LNG (gás natural liquefeito), totalizando o valor de 566,84 milhões de dólares (521 milhões de euros) do volume exportado.
As exportações de gás neste trimestre representaram um aumento de quase 10% em comparação com o trimestre anterior.
Leia Também: Angolana de origem portuguesa começa a produzir bebidas na RDCongo em 2025