Concorrência dá 'ok' à compra da Vasp pela Palavras de Prestígio

A Autoridade da Concorrência (AdC) adotou uma decisão de não oposição "com condições e obrigações" na operação de compra da Vasp pela Palavras de Prestígio, do dono do grupo Bel, Marco Galinha, divulgou a entidade reguladora.

Notícia

© Pixabay

Lusa
25/07/2024 10:31 ‧ 25/07/2024 por Lusa

Economia

VASP

Em 24 de julho, o Conselho de Administração da Autoridade da Concorrência deliberou "adotar uma decisão de não oposição, acompanhada da imposição de condições e obrigações (...), uma vez que a operação notificada, com as alterações introduzidas pelos compromissos propostos, não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial do mesmo", refere a AdC, no seu 'site'.

 

Em causa estava a compra pela Palavras de Prestígio do controlo exclusivo do capital social da sociedade VASP - Distribuidora de Publicações, S.A. (VASP), através do exercício da opção de compra das ações atualmente detidas pela Cofina SGPS.

A Palavras de Prestígio tinha notificado em agosto do ano passado a Concorrência sobre a aquisição do controlo exclusivo da distribuidora de publicações Vasp, através da opção de compra das ações atualmente detidas pela Cofina.

A empresa é ativa "na edição de publicações periódicas, não periódicas ou eletrónicas, na recolha e distribuição de notícias, comentários e imagens, bem como na prestação de serviços conexos com tais atividades, particularmente nas áreas do marketing, publicidade e Internet", de acordo com a informação disponibilizada no 'site' da Concorrência.

É detida e controlada pelo grupo Bel, grupo empresarial português presente em várias áreas de negócio e setores, nomeadamente na distribuição e 'vending' de produtos de tabaco, indústria aeronáutica e aeroespacial, inovação, tecnologia e comunicação, 'green transportation', imobiliário e mobiliário.

A Vasp desenvolve atividade na distribuição de publicações periódicas, de jogos sociais da Santa Casa da Misericórdia, de cartões telefónicos pré-pagos, de certos produtos não alimentares e alimentares, de livros e produtos de 'marketing', bem como na impressão gráfica de publicações periódicas e na prestação de um serviço de gestão de assinaturas.

Leia Também: Lucro da TotalEnergies cai 1% para 8.759 milhões no 1.º semestre

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas