Analisando as principais componentes da inflação da zona euro, prevê-se que os serviços apresentem a taxa anual mais elevada em julho (4,0%, face a 4,1% em junho), seguidos dos produtos alimentares, álcool e tabaco (2,3%, face a 2,4% em junho), da energia (1,3%, face a 0,2% em junho) e dos produtos industriais não energéticos (0,8%, face a 0,7% em junho).
A estimativa do serviço estatístico europeu aponta ainda uma taxa de inflação subjacente (que exclui energia e alimentos não processados) de 2,8%, estável face a junho e abaixo da de 3,3% de julho de 2023.
Entre os 20 países da área do euro, as maiores taxas de inflação medidas pelo Índice Harmonizado dos Preços no Consumidor (IPHC) são estimadas, em julho, na Bélgica (5,5%), Estónia e Países Baixos (3,5% cada) e na Croácia (3,4%).
As taxas de inflação mais baixas, por outro lado, devem ser observadas na Finlândia (0,6%), Letónia (0,8%) e Lituânia (1,1%), com Portugal com uma inflação estimada em 2,7%, medida pelo IHPC.
[Notícia atualizada às 10h13]
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